Rock com Pimenta

Um rock apimentado, sem frescuras ou restrições. Nada de mais, tudo de menos. Viagens e ligas do meu interior ao mundo virtual.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Lançamento do Festival Se Rasgum no Rock 2008

À brasileira, a Dançum Se Rasgum Produciones faz o lançamento oficial do festival com a banda Eddie (PE) e os projetos Charque Side Of The Moon (PA) e Farra na Casa Alheia (CE)

Na contagem regressiva para um dos grandes festivais de música independente do Brasil, a Dançum Se Rasgum Produciones realiza, no sábado 14, o lançamento oficial do Festival Se Rasgum 2008, que acontece em setembro na capital paraense. A festa, que inaugura um calendário de eventos e seletivas com as bandas paraenses, traz direto de Olinda (PE) a banda Eddie, cria do movimento mangue beat sintetizada nos versos de “Quando a maré encher”. Uma noite que apresenta ao público, pela primeira vez,

“Charque Side Of The Moon”, projeto de Félix e Fabrício, do La Pupuña, para o clássico “The Dark Side Of The Moon”. Na essência, Pink Floyd em ritmos paraenses. Os DJs do projeto Farra na Casa Alheia, de Fortaleza, completam e embaralham ainda mais o caldeirão cultural da festa, que acontece no Açaí Biruta.

A partir do lançamento, a Dançum Se Rasgum dá início aos eventos relacionados ao festival, que em seu terceiro ano trabalha com dois diferenciais. De cara, deixa de ser Se Rasgum “no Rock”, ampliando o espaço para bandas da cena independente em geral, cujas referências passem também por outros gêneros. Gênero libertário e permeável por excelência, o rock, é claro, se mantém vivo na essência do festival.

E, numa proposta inovadora no cenário dos festivais independentes brasileiros, traz à tona o tema da Pirataria, contextualizando-o através de mesas de debates e palestras. Um espaço para geração de novos pensamentos em direito autoral, com vozes locais e nacionais, na busca de uma reflexão sobre as implicações culturais, econômicas e sociais das diferentes formas de pirataria, sem levantar bandeira.


http://br.youtube.com/watch?v=Gk3mtPHdn3E

Mangue

Formada por Fábio Trummer (guitarra e voz), Urêa (percussão e voz), Andret (trompetes, teclados e samplers), Kiko (bateria), Rob (baixo) e a presença especial de Erasto Vasconcelos, a banda Eddie toca pela primeira vez em Belém, trazendo músicas de seus três CDs autorais - “Sonic Mambo” (Roadrunner, 1998), “Original Olinda Style” (independente, 2002) e “Metropolitano” (independente, 2006). Com turnês pela Europa em 2005, 2006 e 2007, a banda encerra em Belém uma tour de dois meses no Brasil. “Em julho começamos outra tour. Vai para Pernambuco e depois se estende até outubro, passando por várias regiões aqui no Brasil”, explica o vocalista Fábio Trummer. O músico chega dia 11 em Belém, com o intuito de conhecer a cidade e sua diversidade cultural.

Charque
Um dos maiores discos da história do rock, “The Dark Side Of the Moon”, do Pink Floyd, recebe uma nova interpretação à base da guitarrada paraense, com o carinhoso título de Charque Side of the Moon. Luiz Félix, guitarrista e vocalista da banda La Pupuña, resolveu dar à obra o seu olhar particular sobre o disco de 1973. Para chegar ao formato final, o músico trabalhou durante 45 dias trancafiado no estúdio do parceiro Fabrício Jomar, co-autor da obra.

O disco contou com participações de nomes como Sammliz (Madame Saatan) em “Money”; Pio Lobato e Guilherme (Cravo Carbono) em “On The Run” e Gaby Amarantos (Tecnoshow) em “The Great Gig In The Sky”. O trabalho reúne também músicos de outros segmentos como Mestre Vieira (Mestres da Guitarrada) e o grupo de carimbó Os Baioaras, que coloca uma percussão pesada em Time.

Farra

Projeto dos DJs Marquinhos & Guga de Castro, Farra na Casa Alheia difunde os diversos gêneros musicais produzidos no Brasil, incluindo a mais recente safra de artistas brasileiros, como DJ Dolores, Marcelo D2, entre outros. Faz ainda incursões em estilos musicais como o jazz, a black music (soul, disco, funk), o afro-beat e a música cubana, completando o rico repertório do projeto.


Serviço:
Lançamento do Festival Se Rasgum 2008.
Sábado, 14 de junho.
A partir das 22 horas.
No Açaí Biruta.
Ingressos a R$ 15.
Shows de Eddie (PE), Charque Side Of The Moon (PA) e DJs do projeto Farra na Casa Alheia (CE).
Ingressos antecipados:
Ná Figueredo e Sandpiper (Iguatemi) a R$ 10.
Realização:
Dançum Se Rasgum Produciones.
Apoio:
Ná Figueredo, Di Casa, Sandpiper, Libra Design, Hatobá Restaurante, Digital Produções, Eti Mariqueti.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Programa de Índio pro fim-de-semana


É notório o fato de Belém estar há tempos longe dos grandes shows de artistas a nível nacional. Somos a “Capital da Amazônia”, mas a falta de interesse nos investimentos à cultura – música, literatura, teatro, etc. é visível nessas bandas de cá. Não digo isso por achar que o que é bom vem lá de fora (já ouvi isso em algum lugar =]), mas sim pelo fato de para nós músicos, ser interessante assistir a shows grandes, com boas estruturas, shows das mais variadas vertentes da música.
Faz tempo que venho comentando com os amigos: não agüento mais ver o Biquíni Cavadão em Belém. Não sei o que a organização do ParaFolia vê nesses caras... Nos últimos anos, assisti entre 4 a 5 apresentação da banda. Acreditem, não lembro ao certo o número porque me cansei de vê-los fazer o mesmo show (e também porque na maioria das vezes ficava bêbado). A primeira vez foi no Fest Rock 2005, salvo engano. Os caras fizeram um puta show – pra mim um dos melhores daquele evento. Mas a consistência do show deles deve ser a repetitividade, devido ao fato de nos 3 ou 4 shows posteriores que eu assisti eles tocarem o mesmo repertório. ACREDITEM, O MESMO REPERTÓRIO. Mesma ordem das músicas, mesmos arranjos, e até as mesmas falas e truques para interagir com o público usado pelo vocalista, Bruno. Depois de assistir a todos esses shows, com mesmo set list, na mesma seqüência, com os mesmos arranjos, com os mesmos caras, não seria difícil acreditar que os caras usam as mesmas cuecas nos shows.
Não me contentei e peguei emprestado com um amigo o DVD Biquíni ao vivo. Como já era de se esperar, era o mesmo dos shows que já havia assistido, o mesmo em tudo. Reparei que os caras não tiveram nem a decência de contratar uma figurinista, já que o vocalista estava com a mesma camisa que teria usado no Fest Rock 2006, cantando as mesmas músicas, na mesma ordem, falando as mesmas coisas... Cara-de-pau!
Mas o que me intriga mesmo é o fato do público de Belém ir em massa a esses shows. E o fato de muitos amigos meus terem usado cartões de crédito, pedido dinheiro emprestado, economizado há tempos para comparecer a este evento medíocre. Sei que vai ter o Frejat também, que tem um trabalho bacana e tudo mais, mas mesmo assim, não acredito que valha a pena.
Entendo que Belém é uma cidade grande, o público se renova, mas chega de Biquíni (as banda, não na bunda). Na terra do Calypso (que troca de roupas toda hora, e que sempre muda seus setlists), isso é uma sacanagem com o público que merece assistir coisas novas. Na minha concepção, o último trabalho gravado pela banda deve ser valorizado, mas assim já é demais.
Mil desculpas às pessoas que vão assistir ao show e talvez se decepcionem devido ao que falei, mas o Biquíni Cavadão já não me desce mais. Uma dica ao Pará Folia: invistam no mercado independente. =]

Beijundas e um ótimo fim-de-semana (pra quem não vai ao show). Depois eu falo mal do Capital Inicial (show de amanhã).

F.

PS.: O autor deste post salienta que não existe nem um pingo de inveja nestes argumentos.

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Ouvindo: Gravações do Malachai, pra fazer bonito dia 07/06.
Assistindo: DVD Janis Joplin and friends
Lendo: De Bar em Bar - Judith Rossner
Compondo: -
Criticando: Show do Biquíni Cavadão em Belém
Apoiando: Queda do preço do pãozinho
Rindo de: nada. tô puto.
Comunidade do dia: Eu tenho encosto
Blog do dia: www.revivendocarnavais.blogspot.com
Dica pro fds: fique em casa, ou vá conhecer mais sobre Bossa Nova domingo, às 18hs no Hangar. E de grátis.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ronaldo Nike & Seus Travecos


Olá caros amiguinhos! Desta vez vou comentar o caso que está abalando o Brasil. Ninguém melhor que Ronaldo (Ex-fenômeno) pra tirar as atenções dos tablóides brasileiros (e até internacionais) do caso Isabella. Neste segundo post, prometo logo uma coisa: não comentar sobre desgraças, então dou o caso Isabella Nardoni como encerrado por aqui.

Sempre gostei do estilo Ronaldo de jogar futebol. O cara é simplesmente um dos meus jogadores favoritos até hoje, e como não vi o Pelé jogar, ele foi o melhor que já vi em campo. Mas suas atitudes extra-campo fizeram ele ser condenado muitas vezes e isso despertou muita curiosidade em mim, e acredito que em muitas pessoas que acompanham a carreira (sem duplo sentido) do ex-craque (eu disse craque, não crack!).

Ronaldo foi pego de cuecas na mão pela mídia, que agora o ataca cruelmente e com certeza vai fazê-lo perder alguns milhõezinhos. Mas o que me deixa intrigado é o fato dele negar que soubesse que eram travstis. Sempre achei o cara o maior comedor, morri de inveja quando ele casou com a Cicarelli, e tudo isso me faz questionar ainda mais: como um cara podre de rico, com carros importados, o mundo a seus pés suja sua imagem se metendo com um bando de viado?

Opções sexuais à parte, creio que pra um cara do naipe do Ronaldo bastava encostar num botequim na zona sul do Rio, pedir um chopp e comer a mulher que quisesse. Isso me leva a acreditar que ele ia comer ou comeu sim os travecos, e que talvez fizesse isso ocasionalmente mundo afora.

Conversando com meu pai, que é grande entendedor de putarias e tudo mais, lembrei-me do Romário. O cara fez uma bela carreira no futebol, passou a vara em Deus e o mundo, e todos sabiam que gostava mesmo é de mulher. Pelo menos nunca provaram o contrário.

Ronaldo manchou sim sua carreira se metendo com travecos, drogas talvez, e dificilmente vai provar que não o fez. Fico imaginando quantos colegas de futebol ele já tentou seduzir nas concentrações, vestiários e hotéis que o mesmo freqüentou. Devia ser o chefe das brincadeiras de toalha molhada, sabonete caindo no chão e etc.
Nada contra os homossexuais, mas essa não podia passar.

Mas como quase sempre, tenho uma resposta pra tudo e uma justificativa pro caso:

ELE É FLAMENGUISTA!

Faça um teste pra ver se você sabe distinguir uma mulher de uma quase-mulher:
http://hemaleorshemale.com/

Créditos: www.bobagento.com.br
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Ouvindo: StereoScope - Rádio 2000
Assistindo: Clipes toscos dos anos 80.
Lendo: 1001 Discos pra ouvir antes de morrer - Robert Dimery (é, ainda. imagine ler 1001 releases)
Compondo: Vindo de Marte (é, ainda)
Criticando: Justiça que absolve mandante do crime da freira
Apoiando: Passeata a favor da maconha (não vou parar de apoiar!)
Rindo de: www.bobagento.com.br
Comunidade do dia: Se os EUA invadirem eu luto!
Blog indicado do dia: http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sobre rock e pimenta


Rapaz, ainda não entendi porque resolvi escrever em outro blog. Minha cabeça anda a mil por hora, com vários acontecimentos ao mesmo tempo, minha saída da Morphina, minha disponibilidade no mercado de trabalho (que termo elegante pra um vagabundo, não?) e várias coisas que vêm atentando meu estado de espírito. Coisas sobre coisas.
Sem saber por onde começar e muito menos onde vai dar.

Mas porque rock com pimenta? Também não sei. Gosto muito de rock. Não gosto muito de pimenta. E nesse novo blog pretendo escrever sobre coisas que gosto e que não gosto, coisas pessoais, impessoais, e principalmente sobre a música, suas tendências, bandas em ascensão e em queda.

Vamos deixar os pormenores e justificativas pra depois. Por enquanto, sintam o leve gosto do rock e o som da pimenta.

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Ouvindo: Undone (The Sweater Song) - Weezer
Assistindo: Wood & Stock - Sexo, orégano & rock n' roll
Lendo: 1001 Discos pra ouvir antes de morrer - Robert Dimery
Compondo: Vindo de Marte
Criticando: Ronaldo Nike & Seus Travecos Caguetas
Apoiando: Passeata a favor da maconha
Rindo de: Lula & suas asneiras
Comunidade da Semana: Eu bebo e falo em español